sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Uma viagem de mãe e filha




Durante a vida é fácil sonhar, mas realizar um sonho é simplesmente incrível. E assim acontenceu...eu e Tiny felizes da vida indo com nosso grupo de amarelos rumo a DISNEY.


A gente achava que seria muito difícil...mas para nossa surpresa foi mais fácil do que imaginavamos, claro que viajar só mãe e filha seria nosso momento, e estavamos anciosas para que acontecesse logo.


Haviamos planejado tudo. Ir em janeiro e levar as roupas próprias da estação fria, o tênis, o pijama, os elásticos de cabelo, os documentos, mochila azul, pochete azul e agasalhos amarelos. A gente sabia que iria passar horas conversando, que seria só nós duas, que dividiríamos o quarto, que conheceríamos outras pessoas, que brigaríamos e nos abraçaríamos também.


Acho que todo mundo deveria fazer isso com seus filhos ou pais. Bem egoísta. Mas um egoísmo bem bom, que fortalece laços para a vida inteira.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Som nosso de cada dia



Imagine você viver só, num lugar só seu, sem ninguém por perto, apenas você e seus sons, aqueles que só você gosta de ouvir: o cantar de pássaros, a música, o mar, o riacho, uma fonte, qualquer um, porém ele é só seu, por direito apenas seu, pois só você gosta de ouvir e mais ninguém. O problema é quando você quer compartilhar esse som com quem NÃO quer ouvir. E não quer ouvir mesmo. Acha que recluso em seu lar, num tão esperado sábado nublado, esta livre de ser obrigado a algo que jura estar protegido por sua própria preferência e pelas paredes de sua casa.
Desde a adoração ao Senhor pela voz do rei, a melancolia de Miltom Nascimento e a gritaria de Rouge, você é obrigado a ouvir, sem dó ou piedade a música que outro adora, ou simplesmente idolatra ouvindo-as das 7: 30 às 13:45 repetidas vezes. É praticamente o limite da existência humana ou da vulnerabilidade de seus ouvidos.
Para tanto lhes dou uma oração:
Meu Deus, proteja nossos ouvidos, suaviza os impulsos de adoração, retarda as neuroses musicais e nos deixe com nossas preferências, essas que ouvimos na individualidade de nossa vontade ao volume adequado de quem vive coletivamente.

Assim Seja

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Coisas da Itália







Sem dúvida viajar é uma incrível experiência, é impossível não voltar diferente. Abaixo relaciono algumas preferências curiosas e práticas da viagem:



Nossa comida - Carpachio em Sirmione
Nossa bebida - Vinho Merlot e água Ferrareli
O melhor visual - Pôr do sol em Sirmione
Arrependimento de Carol - Alessio
Arrependimento de Nina - Não falar italiano
Adorei de Carol - Passeio de gôndola
Adorei de Nina - Passeio de moto na Costa Amalfitana
Coisa esquisita - Sorvete com pão ( e é bom pra caramba)
Bebida louca - Ice coffe, limoncello, birra nacional (cerveja)
Melhor Hotel - Mediterraneo Florença
Pior Hotel - Columbus Florença
O lugar de Nina - Costa Amalfitana
O lugar de Carol - Veneza
Roupa ideal - Tenis, jeans largo e camiseta
Deu azar Carol- Perdeu toalha, canga e biquini em Capri
Deu azar Nina- Bilhete de trem perdido em Veneza
Anjos que conhecemos - Giuseppe, Alessio, José, Mayra, Anselmo
Amigos - Felipo, Eugenio, Tici, Marco, Luigi, Andrei.
Muito estranho Nina - Internet ser tão cara.
Muito estranho Carol - Os banheiros com tamnhos diferentes de vaso.
Maior mico - Carol tirando foto ( meu Deus)
Cena cômica - Os óculos de Carol voando pela janela do carro.
Pior lugar - Napoli
Migué - Pagar 13 euros por quatro frutas.
Transporte bom - Trem e auto buss
Maior surpresa - Virar e dar de cara com a Duomo de Milão
Maior sorte - Hotel Jolly em Roma
O melhor espetáculo - Molin Rouge
Somos boas em ....- Dirigir na auto estrada e usar mapas.
Comida rápida - Panini
Descobri que ..- adoro água ( Nina)
Não existe - Tomadas com bocal quadrado.

Então gente, ficamos por aqui. Aproveitem bem os toques e boa viagem.

sábado, 25 de abril de 2009

Capítulo VI


Um pedaço do Paraíso na Itália




Vocês não imaginam o que é a região dos Lagos, e Garda é maravilhosssaaaa!!!! Lá tem bons hotéis que variam de preço, porém a média é de 80 euros. Estamos no Hotel Arena, um hotel bem familiar, muita gente com filhos pequenos. Se choro de criança é chato, imagina choro em italiano, francês ou árabe. Hoje é um dia calmo, vamos tomar café com focaccia ( sanduiche com queijo, parma e salada), 4 euros. Fomos no castelinho no centro de Sirmione. Nos surpreendemos com a ruelas, lojas chiques, artefatos e restaurantes. Jantaremos massa com frutos do mar. Nunca corte macarrão com faca, use sempre uma cuchiario ( colher).E pelo vento que brinca com meus cabelos, mando um beijo pra o outro continente.
Vamos a Veneza dJustificare trem, pegamos um em Desenzano. Esta frio, o locutor anuncia a chegada do "Monstro de metal". O trem é bem espaçoso e nos acomodamos em poltronas azuis acolchoadas. Os adolescentes são sempre maioria, viajam em grupos com seus tenis coloridos e mochilas. Alguém já ouviu falar em convalidar bilhete de trem???????, Pois é ,o bilhete tem prazo de validade ( dois dias) e se não for convalidado ele não vale.
Veneza está lotada, começamos a seguir as milhões de pessoas pelas ruas estreitas e pontes da cidade das águas, máscaras, cristais, temperos e muitos suveniers. Compramos bijuterias e andamos em busca da Praça de São Marcos. Aliás a praça deveria ser chamada de Praça dos Pombos que Cagam na Cabeça dos Tolos dos Turistas que os Alimentam - PPCCTTQA.Um passeio de gôndola nos tirou 100 euros, isso porque o gondoleiro baixou o preço. Carol ficou euforica com o passeio e com o gondoleiro. Durante o passeio, ouvimos as histórias de Veneza e suas canções.
Estava pensando como será minha volta para o Brasil, algo está mudando dentro de mim. Coisas de visão do mundo. O que achava difícil, tornou-se simples. É fácil ser cidadão do mundo, pois o mundo é prático e fácil de lidar. Difícil é mudar o que está dentro de nós. Entendo que somos nós que complicamos tudo, pois tudo é muito fácil.
Analisamos durante o jantar nossa visita a Catedral de São Marcos, quando nossa fila parou para que uma cadeirante pudesse utilizar um adaptador para subir as escadas. Incrivel a tecnologia adaptada numa obra secular. Veneza é tão romântica, que não dá pra vir em duas....mas sim em dois.
Cada lugar na Itália emociona diferente. Cada lugar tem sua história. Hoje amamos Murano, ontem amamos as joalherias da Praça de São Marcos, amanhã amaremos as novas surpresas da nossa viagem.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Capítulo V


A caminho da Itália


No aeroporto em Paris, fomos trocar o tax free, ainda bem que chegamos cedo, pois é muita burocracia para trocar. Para embarcar tivemos que tirar as botas, a atendente adorou o couro macio da bota de Carol. Minha bagagem pesou 28 quilos, já as duas malas de Carol chegou no limite máximo permitido 32 quilos. Alerta geral para a volta.
Carol esta sentindo as costas, pois levantou as malas sozinhas. No avião estuda o italiano em seus livros, pois quer impressionar José na chegada a Milão. Incrível como ela consegue memorizar o idioma tão rapido.
Estamos na expectativa de tempo mais quente em Milão. O relevo da Itália é montanhoso com muito verde e lagos. É lindo ver do avião. Estou maravilhada.
Se Paris é linda, Milão é fantástica. Cidade linda, lojas baratas, pessoas encatadoras e a comida incrivelmente boa. Começamos a organizar nossos roteiros de viagem, queremos ficar em Veneza, porém devido ao Festival de Cinema os hotéis estão super lotados.
José nos acompanha por telefone desde nossa chegada e sugere que sigamos até a região dos lagos, ou seja em Garda e seguir de trem até Veneza. José está muito feliz em nos ajudar.
Fomos jantar no Restaurante Sabatini, perto do hotel e comemos a famosa pizza 4 estações com alcachofras. Maravilhosa.
O café no Hotel Puccini é bem simples, e é tudo descartável, até o leite é servido em potinhos de sachês. Uma brasileira se aproxima e começamos a conversar. Ela está viajando com o namorado italiano e se oferece para nos acompanhar nos pontos turísticos de Milão.
Ficamos sem fala quando vimos a Duomo ( catedral de Milão), ela é magnifica, emocionante e majestosa.
Almoçamos na Galeria Emanuele I, um dos primeiros shopping do mundo e provamos o ice coffe, sensacional!. Passamos na praça dos pombos ( eca)....
Jantamos em Nivigli, um lugar onde as pessoas comem petiscos a vontade e pagam só a bebida, tudo isso em bares em torno de um rio.
Se na Itália tem homens bonitos, os lindos moram em Milão, de terno, jeans, óculos, carecas ou não, eles são incrivelmente HOMENS.
Saímos de Milão com um carro alugado. Adoramos dirigir pela A4. Aprendemos que uscita é saída. Opa, me perdi de novo! Mais uma hora procurando a outra saída.
Chegamos a Brescia, uma cidade pequenina e linda, com construções milenares. No caminho Carol perdeu os óculos que cairam pela janela do carro.
- Para, são 600 reais, porra!!!!! Gargalhadas sem parar.
O pôr do Sol em Sirmione na região dos lagos nos presenteia com as melhores fotos da viagem. Sirmione é um pedaço do paraíso. Jantamos no restaurante Trattoria Porticciolo, pedimos carpapachio de carpesante ( peixe do lago), taglioni al porticciolo ( peixe), parapadelli su crema de fave e calamareti ( lula) e um merlot 2005 da Lombardia. Carol delirou " origini controllata". Lembrei de meu pai.
Fim do horário e voltamos para o Hotel Arena.
- Nina, não consigo enxergar nada do endereço do hotel.
- Amiga eu sinto muito depois das 20h tbém não enxergo nada. Gargalhadas geral. Que dia maravilhoso. Amanhã teremos outros desafios. Adorei dirigir pela A4, mesmo que minhas mãos tenham ficado tão suadas.
Buena note!!!zzzzzzzzzz

terça-feira, 14 de abril de 2009

Capítulo IV




Dormimos muito. Após quatro dias, estamos mais adaptadas. Resolvemos andar de auto bus e ir à Explanada do Inválidos onde Napoleão está enterrado. Pegamos agasalhos e no fim da tarde iremos a Galeria Laffayeti. hehehehehe...
Fui ao siber ver emails, eu e Carol nos perdemos uma da outra. Ponto de encontro, o Hotel. Lembrete: nunca saia sem o cartão com o endereço do seu hotel. Compramos perfumes, cremes, gloss e maquiagens. Delícia.
Vamos jantar perto do Hotel, frutos do mar, num restaurante japonês. A aguá é oferecida de graça em charmosas jarras de vidro. Adoro. Para fechar a noite vamos tomar vinho e comer crepe de chocolate no Café Brasilieri. Conversamos muito.
No hotel separamos as notas fiscais para trocar no Tax Free, isso garante a retirada dos impostos sobre os produtos comprados em Paris. Devemos juntar acima de 176 euros num mesmo lugar de compras, mas não pode ultrapassar 500 doláres. Haja cálculos.
Domingo a cidade esta parada, aberto somente os pontos turísticos. Lindo demais foi ir ao Museu de Rodin, ver suas obras e lembrar do filme de Camille Clauder e ver de perto suas criações. Os jardins são muito lindos. Olho tudo.
Resolvemos ir até Notre Dame andando. Meu Deus. Longe demais. Nossos mapas são nossos guias. Almoçamos no Le Quasimodo. Pegamos o metrô, e durante o trajeto planejamos assistir a noite o Molin Rouge, a gente solicita no hotel a reserva. Na fila do teatro, vemos, japoneses, alemães, indianos, africanos e mulçumanos, misturando línguas, roupas, jeitos. Paris é do mundo, e eu estou aqui!!!
Nos cafés é normal você pagar por sua permanência no local,ou seja, sentar e pedir é um preço, pedir e não sentar é outro.
Carol comentou a nostalgia do Museu de Rodin e eu lembrei do meu Prof de História da Arte e agradeci por ele mandar assistir os filmes de grandes artista da história.
Não dá pra descrever Molin Rouge, só vendo. Um show que nos remete ao teatro de cabaré. Estou encantada. As mulheres dançam semi nuas. Na saída comemos omelete com coca cola, aliás, a coca cola mais cara que já bebi em toda a vida, 7,50 euros.
São 02:46 da madrugada e vamos dormir, sonhando com Rodin e o explendor de Molin Rouge.
Acordamos no último dia em Paris, estamos um pouco resfriadas. Resolvemos conhecer a Galeria Laffayetti em Haussmann, pois é maior que a galeria daqui. Carol não quer ir, pois está toda dolorida devido a caminhada do dia anterior. Rimos muito pois ela disse:
- Caramba, acabo de descobrir que tenho glúteos.
Liguei para o Brasil, pois meu filho fará 17 anos amanhã. Penso em voltar para Paris com minhas irmãs, quem sabe um dia. Estamos arrumando as malas para irmos á Itália.
Resumo de Paris:
- É frio em agosto, Rodin é incrível, adoramos metrô, coca cola nunca mais, Carol descobre que tem glúteos, Auto bus é maravilhoso, cachecol e boina não dá pra sair sem eles, tomar café com crepe no Paul, Molin Rouge, eu ronco, mala pesada, taxi free, insônia, galeria Laffayetti da Monparnasi.


Amour Paris!!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Capítulo III



O dia amanheceu chuvoso em Paris, depois de uma noite de insônia o café da manhã era bem vindo. Sucos, café, pães, iogurte, frutas, laranjas vermelhas, ovos..hummmm, voltei pra cama e dormi mais um pouquinho.
Fomos fazer o passeio sozinhas, pois nossa guia não deu certo. Usamos o metrô - linha 6 para chegar ao Arco do Triunfo. Ficamos deslumbradas com o tamanho do monumento, fotos, risos. Pegamos o auto bus, um ônibus de dois andares, aberto que percorre os principais pontos turísticos, pagamos 21 euros por dois dias. Adoramos.
Paramos na Catedral de Notre Dame, para comprar cachecol e boinas, pois estava muito frio, e foi ali próximo que comi o melhor espaguete a bolonhesa da minha vida. Visitamos o museu D´Orsay, foi lindo ver esculturas de Camile Claudet, Rodin, pinturas de Monet e Picasso.
Atravessamos o Sena e chegamos ao Louvre, queremos ver a Monalisa e a Vênus de Milos. Adoramos. Rimos com o espelho de miragem e ficamos emocionadas com as esculturas gregas.
O museu fechou ( 21:00) perdemos o auto bus, e agora?
Encontramos Antonio, um brasileiro que estava em Paris a trabalho. Que surpresa podemos ir a pé até o hotel.
Carol reclama de dores nos pés, também, caminhar em Paris de tamanco é impossível. Comemos Mc Donald´s. Sem internet, sem tomada de luz, sem celular, o jeito é ir dormir e se comunicar com o Brasil só amanhã. Boa noite ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ